Há pouco menos de uma semana após a ocorrência de chuva forte e volumosa no norte e no nordeste do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, com problemas de alagamentos em muitas cidades do leste catarinense, a Região Sul volta a entrar em alerta já no começo desta semana. A situação meteorológica é muito semelhante à ocorrida na semana anterior. Uma frente fria que está avançando pelo mar ao largo do litoral da Região Sul já se afasta nesta segunda-feira, porém deixa a umidade alta na maior parte das áreas. No entanto, a situação de instabilidade aumenta bastante por conta da intensificação de um sistema de baixa pressão entre o Paraguai, o norte da Argentina e o Brasil.
As nuvens carregadas associadas a este sistema de baixa pressão que está bem estruturado em vários níveis da atmosfera, configurando um “vórtice ciclônico”, causam temporal no norte e no oeste do Rio Grande do Sul, no interior de Santa Catarina e no sul e no oeste do Paraná. Na terça-feira, dia 18, o sistema baixa pressão tem deslocamento de oeste para leste e favorece a ocorrência de temporal em praticamente todo o Sul do País, exceto no norte do Paraná. A chuva forte e volumosa pode trazer novos problemas de alagamentos. O vento sopra de moderada a forte intensidade e não se pode descartar a queda de granizo em algumas localidades. Na quarta-feira, a baixa pressão avança do continente para o mar e se aprofunda como um ciclone extratropical, ao largo do litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Teremos a formação de uma nova frente fria, que já avança em direção ao Sudeste e ao Centro-Oeste. No Sul, as pancadas de chuva ainda serão fortes durante a madrugada e o período da manhã em toda a faixa leste, incluindo as capitais. O vento se intensifica na costa da Região e as rajadas mais fortes podem chegar a 100 km/h entre o litoral gaúcho e catarinense. O vento forte causado pelo ciclone causa intensa agitação marítima e as ondas podem chegar a 3 metros de altura na costa sul do País.
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